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Inf. epidemiol. SUS ; 11(1): 7-14, jan.-mar. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-333236

RESUMO

Apesar de duas décadas e meia de implantação do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) no Brasil, as estatísticas de mortalidade ainda apresentam problemas de confiabilidade, pois, mesmo em unidades de saúde de referência, existem Declarações de Óbito (DO), que apresentam distorções nos registros. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade da DO quanto ao grau de preenchimento das variáveis e verificar o ganho de informação pós-resgate no prontuário médico em unidade de saúde terciária em Recife (Pernambuco- PE). Foram comparadas as DO originais com as corrigidas no primeiro semestre de 1999. Os resultados mostraram omissões no preenchimento das variáveis indispensáveis e essenciais entre 0,7 e 10,9%, com resgate completo de informação no prontuário. Para as variáveis exclusivas de menores de um ano, as omissões ficaram entre 27 e 47% e os ganhos de informação obtidos foram inferiores a 50%, chegando à total ausência, apesar de sua fundamental importância para análises clínico- epidemiológicas dos fatores de risco para a mortalidade infantil. As omissões no preenchimento das variáveis contidas na DO e o ganho pouco satisfatório de informações pós-resgate nos prontuários refletem o desconhecimento médico de seu papel, sendo prioritária a implementação dos núcleos de epidemiologia hospitalar, garantindo treinamento e educação continuada ao corpo clínico institucional


After more than two decades of use, the Mortality Information System in Brazil still has problems of credibility. Distortions in the registration of Death Certificates (DC) are observed even at reference health centers. The objective of this study was to evaluate the completeness of DC and the gain of recovering abscent data from medical records in a tertiary health care unit in Recife, Pernambuco-Brazil. The study was conducted during the first semester of 1999. Original DC were compared before and after they had been corrected. Essential variables of the DC were unfilled in 0.7 to 10.9%. Compared to those obtained all missing data were recovered from the medical records. The information for children under one year of age was absent in 27 to 47% and data could be recovered in less than 50% of the medical records, being absent in most cases despite of the clinical and epidemiological importance for the analysis of infant mortality risk factors. The uncompleteness of DC and the unsatisfactory recovery of missing data from medical records underscare the lack of recognition by doctors of their role in generating information. Hospital Epidemiology Units should be developed to offer training and continuing education to clinical staff.


Assuntos
Controle de Qualidade , Mortalidade Infantil , Atestado de Óbito , Saúde Materno-Infantil , Sistemas de Informação Hospitalar/normas
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